Castelo Medieval de Ourém


História

Ourém


Estrategicamente situado no centro país e numa região de grande diversidade de recursos naturais, o Castelo de Ourém assume uma forma imponente, sendo por isso considerado um dos mais belos castelos de Portugal. O nome do concelho, segundo a história, advém da moura Fátima que se apaixonou por um cavaleiro templário e se converteu então ao cristianismo, assumindo o nome de Oureana.

D. Afonso Henriques, em 1136, conquista Ourém aos mouros, que o doa à sua filha Infanta Dona Teresa, integrando-o, assim, como parte dos territórios mais importantes das rainhas portuguesas, até 1364, altura em que D. João I o concede a D. Nuno Álvares Pereira, Conde de Ourém.

Edificado entre os séculos XII e XIII, as muralhas do castelo original são rasgadas com a edificação do Paço do Conde, no século XV, e, com o terramoto de 1755, este imóvel imponente ficou amplamente destruído. As invasões francesas sucedâneas, no início do século XIX, agravaram a sua degradação. Em 1910 foi classificado como Monumento Nacional. As obras de restauro do Castelo de Ourém iniciaram-se nos anos 30 do século XX pela Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), sendo atualmente propriedade da Casa de Bragança.

Formado por três torres quadrangulares e recinto triangular, a torre voltada a noroeste apresenta cachorradas do século XIV, de influência italiana. No centro do recinto é possível ver uma cisterna que permite a conservação de água no seu interior durante todo o ano, o que justifica o nunca se ter rendido a nenhum dos cercos inimigos.

No topo da vila, com uma vista única sobre a paisagem que o rodeia, o Castelo de Ourém é local obrigatório de visita.


Scroll to Top